Resenha: Os Demônios de Deus - Alexander Mackenzie.

10 outubro 2015
Título: Os Demônios de Deus.
Subtítulo: O Acaso é Uma Armadilha do Destino.
Páginas: 368.
Editora Madras.
O paciente que o Dr. R. Mazal, em Victoria, Canadá, estava prestes a atender iria mudar o rumo de sua vida, e as revelações, o curso de tudo o que sabemos sobre nós mesmos até hoje! Ser compreendido sempre foi um desejo da humanidade. Decifrar a mente humana era a especialidade do Dr. R. Mazal. Todos queriam se deitar no divã do mais famoso psicólogo do oeste norte-americano... Inclusive Deus!
Alguns mistérios nunca deveriam ser descobertos. Enquanto a terapia com Deus segue, a vida do psicólogo entrará em completa derrocada: sua filha e esposa tornaram-se o centro de uma batalha de forças além da compreensão humana. Mal sabiam eles que tudo não passava de uma intrincada artimanha divina. Para Petra o casamento transformara-se num fardo de monotonia, até conhecer Richard. Ela só se esqueceu de que seu passado e sua filha escondiam um segredo.
A filha, Jane, apaixonava-se pela primeira vez: entregar-se a Sammy, incondicionalmente, foi seu maior erro. Os Demônios de Deus é um livro que responderá quem somos e o levará a conhecer que o acaso é uma armadilha do destino! O bem e o mal têm suas artimanhas.

Respire fundo, Carol. Ok. Três... dois... um. Como vou resenhar sobre esse livro? Sabe a típica história que deixa sua vida lá no chão? Pois é, se preparem. O Alexander vai destruir tudo o que você já arquitetou até aqui.

O livro é narrado em terceira pessoa e apresenta Dr. Rodrigo Manzal, que logo de início apresenta a sua dúvida amorosa: ele está casado com a mãe de Jane, mas também sente atração pela frágil Petra. Esta não é filha do psicólogo mais cobiçado do momento, e sim de um tal de Mike.

Um homem o aguarda no seu consultório e Rodrigo pragueja sobre a existência de mais um paciente desamparado. No entanto, ao entrar  depara-se com um homem chamado "Deus".

"- Sou Deus.Reconfigurar o que um ser humano cria em forma de linguagem pelos impulsos cerebrais não é uma tarefa tão complexa,apesar de que não foi um esquema dos mais simples desenvolver este mecanismo em vocês." Página 15.

Como assim o paciente se chama Deus? É um tanto maluco quando pensamos nisso, mas a partir dos diálogos entre os dois, percebemos a intenção do autor: nos despertar. De uma forma original e completamente louca, o livro nos faz pensar sobre a nossa vida, em geral. Sobre as nossas atitudes, sobre o que acreditamos ser e sobre quem realmente somos. Também nos mostra como somos influenciados pelos outros quando se trata da religião e como somos "monitorizados" com isso.

O livro, por ter questionamentos sobre Deus, também aborda todas as religiões que conhecemos e aquelas que desconhecemos. Dá para conhecer um pouco sobre cada prática religiosa e como as pessoas são tão diferentes e iguais ao mesmo tempo. No final das contas, todos acreditamos em Deus, certo?

Rodrigo conhece o Diabo e a conversa é distorcida. Tudo que Deus havia dito é reprovado pelo Satanás e nos faz refletir sobre quem realmente somos, nessa hora. Somos uma coisa só ou vários dentro de um?

Em suma, terminei o livro aflita lendo "continua...". O que mais poderemos esperar do Dr.Rodrigo hein?

Xoxo, Carol.

Um comentário:

  1. Olá!

    Que premissa forte! Veio pra derrubar os forninhos da literatura! Não sei se o leria, devido minha lista enorme, mas, achei bem legal por abordar religiões. Ele é bem esclarecedor.

    resenhaeoutrascoisas.blogspot.com

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