Título: Os Assassinos do Cartão Postal.

Autor: James Patterson e Liza Marklund. 

Páginas: 304.

Editora: Arqueiro. 

Gênero: Policial.
Classificação: 2/5.

Americanas.

Uma viagem para conhecer as mais belas cidades da Europa é o sonho de qualquer pessoa. Porém, o detetive da NYPD Jacob Kanon não está interessado nos pontos turísticos. Após receber a notícia do brutal assassinato de sua filha e namorado, mortos em Roma, Kanon viaja para o Velho Continente para tentar juntar pistas sobre o crime que mudou sua vida. E a onda de assassinatos está só começando: jovens casais são encontrados mortos em Paris, Copenhague, Frankfurt e Estocolmo. Os crimes parecem não estar conectados, com exceção de um cartão-postal enviado para o jornal local da cidade de cada nova vítima. Quando a repórter sueca Dessie Larsson recebe um postal, Kanon junta forças com o jornalista e partem para o novo destino para tentar capturar o serial killer.

Oi, gente, tudo bem?

Quem acompanha o blog, sabe que eu adoro romances policiais, com bastante suspense. Então, faz séculos que eu queria ler algum livro do James Patterson do gênero. Mas, confesso que fiquei bastante decepcionada com "Assassinos do cartão postal".

O livro nos traz Jacob, um detetive americano que está na Europa tentando desvendar o mistério dos assassinatos que vem acontecendo no continente. Acontece que Jacob tem motivos pessoais para querer resolver esse mistério: a filha dele e marido dela foram um dos casais assassinados.

Jacob sabe tudo sobre o modo como os assassinos agem. Sabe que são duas pessoas e que elas mandam um cartão postal a um jornalista local antes de matar um casal recém casado. Depois de perseguir os assassinos por toda Europa, Jacob chega a Estocolmo, onde conhece a jornalista Dessie, que foi quem recebeu o último cartão postal. Juntos, eles vão procurar pistas para tentar descobrir quem são os assassinos e impedi-los de matar novamente. Não demora muito para que eles descubram quem são os assassinos e os capturem. O problema é que eles não tem provas que possam manter o casal preso.

Esse livro não funcionou pra mim, não sei se pelo fato de eu estar cheia de expectativas em relação ao autor. Eu queria muito mistério e muitas reviravoltas, queria me surpreender como me surpreendo com os livros do Harlan Coben, queria procurar muitas pistas junto com o detetive e descobrir quem eram os culpados apenas no final, mas não foi bem assim. 

Os assassinos são logos descobertos e no resto do livro, Jacob e Dessie ficam tentando manter o casal na cadeia e achar provas para condená-lo. Além disso os capítulos são super curtos (alguns tem apenas uma página) - o que eu não gosto -, eu não gostei da narrativa e ficaram pontas soltas no final.

O ponto positivo do livro foram os personagens, que são aprofundados. Nós sabemos o passado deles, nós entendemos suas personalidades e gostamos delas. Apesar de Jacob ser um tanto perturbado, ele é um ótimo detetive, bem intuitivo e teria sido muito melhor vê-lo em outro livro. Assim, como Dessie, que é uma pessoal completamente normal. Ela é jornalista, já foi casada com um homem, já namorou uma mulher e se apaixona por Jacob, mesmo sabendo que ele não gosta muito de tomar banho.

Concluindo, não acho que este seja um livro de se jogar fora, se quiserem, vocês podem lê-lo e tirar suas próprias conclusões, pois já li resenhas positivas sobre a obra (por isso, o comprei). Mas, eu não o recomendaria a uma pessoa, que como eu, tenha suspense como seu gênero literário favorito.